O Mercado Central de BH, inaugurado em 1929 para suprir as necessidades alimentares da cidade, transcende sua longa história. Ao longo das décadas, transformou-se em um ponto de referência, oferecendo uma diversidade de produtos, com destaque para as autênticas iguarias da culinária mineira.
O Mercado Central da capital mineira, um ícone que respira história desde sua fundação em 1929, destaca-se como um verdadeiro tesouro para a população local e uma atração imperdível para os turistas. Além de sua função inicial como ponto crucial no abastecimento alimentar da cidade, o mercado evoluiu para se tornar uma celebração da cultura mineira, oferecendo benefícios inestimáveis para quem o visita.
Para os residentes, o Mercado Central representa uma fonte confiável de produtos frescos, artesanato e ingredientes típicos da região. É um lugar onde se preserva a autenticidade das tradições culinárias de Minas Gerais, proporcionando uma experiência sensorial única. A diversidade de estabelecimentos no mercado oferece conveniência e variedade, atendendo às necessidades cotidianas dos moradores.
Para os turistas, o Mercado Central de BH se revela como um mergulho autêntico na riqueza cultural de Belo Horizonte. Desde as barracas de produtos locais até os restaurantes que servem iguarias tradicionais, cada visita é uma jornada gastronômica e artística.
Então, caso você amigo viajante esteja passando uns dias na capital mineira, ou apenas fazendo um passeio como de Mariana a Belo Horizonte, por exemplo, não deixe de dar uma passadinha no Mercado Central de BH.
A interação com os comerciantes locais adiciona um toque pessoal, permitindo aos visitantes explorar a cidade de uma maneira única, experimentando o calor humano que permeia o ambiente. Em resumo, o Mercado Central é mais do que um espaço comercial, é um portal para a identidade cultural de Belo Horizonte, enriquecendo vidas e viagens com suas ofertas diversificadas e genuínas.
História do Mercado Central de BH
O Mercado Central de BH, estabelecido pela Prefeitura de Belo Horizonte em 1929, teve uma trajetória única que reflete a evolução da cidade. Fundido a partir de duas feiras cruciais da época, o mercado inicialmente era modesto, composto por barracas de madeira em um ambiente descoberto com piso de terra.
Em 1964, a prefeitura optou por vender o mercado, alegando dificuldades na administração. O inusitado processo de venda ocorreria por leilão, no qual os comerciantes formaram uma cooperativa para participar. Num gesto surpreendente, bloquearam a entrada no dia do leilão, restringindo a participação de investidores externos. A cooperativa, então, apresentou uma proposta única e venceu.
O desafio de construir paredes e cobertura no prazo de cinco anos começou em 1969, com auxílio financeiro de um banqueiro mineiro. Para acelerar o processo, quatro construtoras foram contratadas para cada parede externa, utilizando cerâmica quadrada pela rapidez na montagem.
Enquanto a estrutura externa tomava forma, a parte interna permanecia simples, com barracas de madeira e piso de terra. A modernização interna, finalizada na década de 1980, introduziu lojas de alvenaria, piso cimentado e estacionamento.
A década de 1980 marcou a maior transformação, com a inauguração do Ceasa Minas em 1974, uma central de abastecimento maior e mais diversificada. Isso impactou a venda de produtos agrários, afetando principalmente os comerciantes de frutas, hortaliças e verduras. A ascensão dos supermercados na cidade também provocou mudanças, levando muitos comerciantes a adaptar seus negócios ou mudar de ramo para enfrentar os novos desafios do mercado.
Mercadão de Belo Horizonte nos dias atuais
Atualmente, o Mercado Central de BH abriga mais de 400 estabelecimentos que oferecem uma ampla variedade de produtos, incluindo frutas, carnes, temperos, doces, queijos, artesanato, panelas, cachaças, entre outros. Desde barracas tradicionais, que vendem frutas há décadas, até lojas sofisticadas especializadas em carnes especiais, a diversidade é notável.
A preocupação com a higiene, outrora uma questão comum e que eu mesmo testemunhava na infância, não é mais uma realidade. Hoje, os comerciantes aderem rigorosamente às normas de higiene, mantendo seus estabelecimentos impecáveis.
Os preços também passaram por transformações, enquanto o mercado já foi reconhecido por oferecer produtos a preços acessíveis, atualmente destaca-se como um local para encontrar produtos de alta qualidade, muitas vezes com preços um pouco acima da média. Os comerciantes enfatizam a superioridade na qualidade de seus produtos como justificativa para os preços mais elevados.
De acordo com a assessoria de eventos do Mercado Central, o fluxo diário de visitantes varia entre 40 e 50 mil pessoas, conforme dados de 2016. Nos fins de semana, esse número aumenta consideravelmente, podendo alcançar até 80 mil pessoas. A média mensal registra cerca de 1,2 milhão de clientes, para atender a esse público, o mercado conta com uma equipe de três mil funcionários, distribuídos entre as lojas, segurança e serviços de limpeza.
O que comprar no mercado central BH?
Explorar o Mercado Central de Belo Horizonte é embarcar em uma jornada gastronômica e cultural, onde uma vasta gama de produtos regionais aguça os sentidos dos visitantes. Com mais de 400 lojas, o mercado oferece uma variedade encantadora de itens, desde alimentos até artesanato.
Para os amantes da culinária mineira, o mercado é um paraíso. As barracas exibem uma profusão de queijos artesanais, destacando-se o tradicional queijo Minas, com sua textura cremosa e sabor suave. A diversidade de embutidos, como linguiças e salames, revela a riqueza da tradição gastronômica local, enquanto as cachaças artesanais, produzidas com maestria, proporcionam uma degustação única das bebidas típicas da região.
As frutas frescas, provenientes de fazendas locais, deslumbram com suas cores vibrantes e sabores intensos. Destaque para a cajá-manga, mangaba e jabuticaba, frutas que encapsulam o verdadeiro sabor tropical de Minas Gerais.
Além disso, o Mercado Central é conhecido por suas especiarias e temperos, que transformam qualquer prato em uma experiência sensorial. Das pimentas variadas ao colorau e à erva-doce, cada especiaria conta uma história única e enriquece os pratos tradicionais da culinária mineira.
No setor de artesanato, há uma profusão de tesouros culturais. As panelas de pedra-sabão, esculpidas com maestria, representam a tradição local e oferecem uma experiência única de culinária. As esculturas em madeira e os bordados tradicionais também refletem a habilidade e a criatividade dos artesãos mineiros.
Enfim, o Mercado Central de BH é uma celebração da riqueza cultural e gastronômica de Minas Gerais, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar e saborear os melhores produtos da região. Vale a pena conhecer!