Você sabe quais são os principais pontos turísticos de Diamantina, uma das principais cidades históricas de Minas Gerais? Fundada no século XVIII durante o ciclo do diamante, a cidade preserva até hoje o charme de suas ruas de pedra e casario colonial, transportando os turistas para um passado cheio de riqueza e tradição.
Diamantina é um verdadeiro tesouro mineiro, repleto de atrações que vão desde igrejas históricas e museus até paisagens deslumbrantes que se estendem por montanhas e vales. A cidade é um destino perfeito para quem busca explorar o interior de Minas Gerais, com seus atrativos que abrangem desde o patrimônio arquitetônico até a natureza exuberante da região.
O Centro Histórico de Diamantina é um dos maiores atrativos, com suas ruas estreitas de pedra e casarões coloniais que refletem o passado histórico da cidade. Para os amantes da natureza, o Parque Estadual do Biribiri, situado a 15 km da cidade, oferece diversas cachoeiras e inscrições rupestres, sendo ideal para atividades ao ar livre.
Além disso, eventos culturais como a Vesperata, onde músicos se apresentam das sacadas dos casarões históricos, proporcionam uma atmosfera única e encantadora.
A cidade é um destino perfeito para quem busca explorar o interior de Minas Gerais, com seus atrativos que abrangem desde o patrimônio arquitetônico até a natureza exuberante da região. Confira:
TOP 15: Pontos turísticos de Diamantina
Veja então quais são os principais pontos turísticos de Diamantina, que encantam pela riqueza histórica, cultural e natural. A cidade oferece um passeio imersivo pelo passado colonial, com construções que preservam a essência de uma época marcante. Além disso, suas paisagens deslumbrantes são perfeitas para quem busca tranquilidade e aventura.
1. Catedral Metropolitana de Diamantina
A Catedral Metropolitana de Diamantina, dedicada a Santo Antônio, é um marco histórico e arquitetônico da cidade. Originalmente construída no século XVIII, a antiga Igreja Matriz de Santo Antônio foi elevada à catedral com a criação da Diocese de Diamantina em 1854.
Após reformas e ampliações, a estrutura original foi demolida em 1930 para dar lugar ao edifício atual, cuja construção foi concluída em 1940. O projeto arquitetônico é atribuído a José Wasth Rodrigues.
Localizada no centro histórico de Diamantina, a catedral serve como sede da Arquidiocese de Diamantina. Sua fachada imponente e interior acolhedor refletem a rica herança cultural e religiosa da região.
2. Museu do Diamante
O Museu do Diamante, instalado na antiga residência do Padre Rolim, é um dos principais pontos turísticos de Diamantina. Fundado em 1954, o museu abriga um acervo que reflete a história da cidade, incluindo objetos de valor histórico e artístico dos séculos XVIII e XIX.
Entre os itens expostos, destacam-se peças de numismática, mineralogia e instrumentos utilizados na mineração de ouro e diamante, proporcionando aos visitantes uma compreensão profunda do ciclo do diamante na região.
Atualmente, o museu está localizado na Casa da Chica da Silva, na Praça Lobo de Mesquita, 266, no centro de Diamantina. A entrada é gratuita, e o horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
3. Casa da Intendência
A Casa da Intendência, localizada no centro histórico de Diamantina, é um exemplar significativo da arquitetura colonial brasileira. Construída entre 1733 e 1735, serviu como sede da Intendência dos Diamantes, órgão responsável pela fiscalização da exploração e comercialização de diamantes na região.
O edifício possui uma imponente fachada com dezenove janelas e uma escadaria de pedra no acesso principal. No interior, destaca-se o forro em gamela do salão do segundo pavimento. Atualmente, abriga a Prefeitura Municipal de Diamantina e a Câmara Municipal, sendo um dos marcos arquitetônicos mais importantes da cidade.
Recentemente, o edifício foi incluído em um projeto de restauração do patrimônio histórico de Diamantina, visando preservar e valorizar suas características arquitetônicas e históricas
4. Igreja São Francisco de Assis
A Igreja de São Francisco de Assis, em Diamantina, é um exemplar significativo da arquitetura barroca mineira. Sua construção teve início em 1762, com a conclusão das obras em 1772. O templo foi erguido pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis, refletindo a devoção religiosa da época.
A fachada da igreja apresenta características típicas do rococó, com entalhes de madeira dourada que embelezam os altares. O interior é adornado com pinturas de José Soares de Araújo e Silvestre de Almeida Lopes, artistas renomados da arte sacra mineira.
Uma particularidade da Igreja de São Francisco de Assis é sua torre sineira, que oferece aos visitantes a oportunidade de apreciar uma vista panorâmica da cidade. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de visitação à torre, pois pode estar sujeita a horários específicos ou necessidade de agendamento prévio.
Atualmente, a igreja permanece ativa, servindo à comunidade local e aos visitantes que desejam apreciar sua beleza arquitetônica e histórica. Para informações atualizadas sobre horários de funcionamento e visitação, recomenda-se entrar em contato diretamente com a administração local ou órgãos de turismo de Diamantina.
5. Casa da Chica da Silva
A Casa de Chica da Silva, um dos principais pontos turísticos de Diamantina, é um marco histórico que reflete a riqueza cultural da cidade. Construída na segunda metade do século XVIII, serviu de residência para Chica da Silva e seu companheiro, João Fernandes de Oliveira, entre 1763 e 1771.
Atualmente, a casa funciona como museu, exibindo pinturas que retratam a vida de Chica da Silva. A entrada é gratuita, e o horário de funcionamento é de terça a sexta, das 12h às 17h30, e aos sábados, das 12h às 17h.
6. Igreja de Nossa Senhora do Carmo
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, erguida entre 1760 e 1784, é um dos principais marcos históricos de Diamantina. Sua construção foi financiada pelo contratador João Fernandes, amante de Chica da Silva, e destaca-se por sua arquitetura única, com a torre posicionada na parte posterior, uma característica rara na cidade.
O interior da igreja é adornado com altares folheados a ouro e um órgão de 549 tubos que ainda é utilizado em apresentações musicais. O forro da capela-mor, datado de 1766, ilustra a Virgem entregando os escapulários a São Simão Stock, enquanto o forro da nave, concluído entre 1778 e 1784, representa o arrebatamento do Profeta Elias ao céu.
A igreja está aberta para visitação às terças, quintas e sextas-feiras, das 14h30 às 17h, e aos sábados, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A entrada custa R$ 5,00.
7. Casa de Juscelino Kubitschek
A Casa de Juscelino Kubitschek, localizada na Rua São Francisco, 241, em Diamantina, é a residência onde o ex-presidente do Brasil passou sua infância e adolescência. Construída com a técnica de pau-a-pique, típica do século XVIII, a casa foi transformada em museu em 1985 para preservar a memória de JK.
O acervo inclui objetos pessoais, fotografias, violões usados em serestas e uma biblioteca. O museu está aberto de terça a sábado, das 8h às 17h, e aos domingos, das 8h às 13h.
8. Casa da Glória
A Casa da Glória, em Diamantina, é um exemplar significativo da arquitetura colonial brasileira. Construída entre 1775 e 1800, acredita-se que tenha sido projetada por Manuel Viana, esposo de Dona Josefa Maria da Glória, após quem o edifício recebeu seu nome.
Atualmente, a Casa da Glória abriga o Instituto Casa da Glória, vinculado ao Instituto de Geociências da UFMG, e serve como espaço para atividades acadêmicas e culturais. O local é famoso pelo seu passadiço que conecta duas construções históricas, oferecendo aos visitantes uma visão única da história e da arquitetura de Diamantina.
9. Praça JK
A Praça Juscelino Kubitschek, conhecida como Praça JK, é o coração pulsante de Diamantina. Este espaço histórico, datado do século XVIII, serve como ponto de encontro para moradores e turistas. Recentemente revitalizada, a praça conta com paisagismo aprimorado, mobiliário urbano moderno e acessibilidade garantida.
No centro, destaca-se a estátua de Juscelino Kubitschek, ex-presidente brasileiro nascido na cidade, homenageando sua importância para a região. Ao redor, edificações como a Igreja de São Francisco de Assis e o Fórum Municipal embelezam o ambiente, tornando a Praça JK um local indispensável para quem visita Diamantina.
10. Igreja de Nosso Senhor do Bonfim
A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, erguida na segunda metade do século XVIII, é um dos marcos históricos de Diamantina. Inicialmente conhecida como Capela de Nosso Senhor do Bonfim dos Militares, foi construída pelos militares da região.
Situada na Rua do Bonfim, a igreja destaca-se por sua construção em adobe e taipa, típica da arquitetura colonial mineira. O interior é adornado com um retábulo que se integra à pintura do forro, atribuindo-se ao artista Silvério de Almeida Lopes. A visitação à igreja tem custo de R$ 5.
11. Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, é um dos templos mais antigos de Diamantina. Construída entre 1728 e 1731, foi erguida pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, composta por negros escravizados.
A igreja apresenta uma fachada rococó com uma única torre à direita do altar, característica rara na região. O interior é adornado com altares laterais dedicados a Nossa Senhora da Correia e Santa Luzia, além de talha dourada e pinturas no forro da capela-mor atribuídas a José Soares de Araújo.
12. Mercado Velho
O Mercado Velho, ou Mercado Municipal, é um dos marcos históricos de Diamantina. Construído em 1835, servia como ponto de encontro para comerciantes que trocavam mercadorias provenientes de diversas regiões de Minas Gerais.
Atualmente, o mercado mantém sua função comercial aos sábados, quando recebe feiras de produtos hortifrúti-granjeiros, artesanatos e comidas típicas. Às sextas-feiras à noite, o espaço se transforma, oferecendo pratos tradicionais, cachaça artesanal e música ao vivo, proporcionando aos visitantes uma imersão na cultura local.
Localizado na Praça Barão do Guaicuí, 170, no centro histórico da cidade, o Mercado Velho é um ponto de encontro que une história, gastronomia e cultura.
13. Capela Imperial de Nossa Senhora do Amparo
A Capela Imperial de Nossa Senhora do Amparo, Minas Gerais, é um marco histórico que reflete a riqueza cultural de Diamantina. Construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1776, a capela foi erguida pela Irmandade dos Pardos do Arraial do Tijuco.
Sua arquitetura se distingue pela torre única central e pela fachada adornada com detalhes em madeira pintada, incluindo as armas imperiais que conferem o título de “Imperial” ao templo. O interior abriga altares em estilo barroco-rococó, com destaque para o presépio do século XVIII, elaborado com conchinhas locais. A entrada para visitação custa R$ 2,00.
14. Mirante do Cruzeiro da Serra
O Mirante do Cruzeiro da Serra, situado a cerca de 1.200 metros de altitude, oferece uma das vistas panorâmicas mais impressionantes de Diamantina. A estrada asfaltada que leva ao topo é de fácil acesso, permitindo aos visitantes contemplar o casario colonial da cidade, ladeiras sinuosas e a paisagem montanhosa ao redor.
No local, um cruzeiro marca o ponto exato para fotos inesquecíveis. Especialmente ao pôr do sol, a vista se torna ainda mais deslumbrante, proporcionando momentos de pura contemplação.
15. Parque Estadual de Biribiri
O Parque Estadual do Biribiri, localizado a cerca de 13 km de Diamantina, é um destino imperdível para os amantes da natureza e da história. Criado em 1998, o parque abrange aproximadamente 17.000 hectares de vegetação típica do cerrado, campos rupestres e matas de galeria.
Entre suas principais atrações estão as cristalinas Cachoeiras da Sentinela e dos Cristais, ideais para banhos revigorantes. Além disso, o parque abriga a histórica Vila do Biribiri, que remonta ao século XIX e oferece um mergulho na história industrial da região.
Com fácil acesso a partir do centro de Diamantina, o Parque Estadual do Biribiri proporciona aos visitantes uma experiência única que combina belezas naturais e patrimônio cultural.
Hospedagem em Diamantina
Diamantina, com sua rica história e charme colonial, oferece diversas opções de hospedagem para quem deseja passar um final de semana inesquecível.
A primeira opção é a Pousada Casa da Cintia que conta coma com várias comodidades e café da manhã incluído, custando apenas R$ 200 reais por diária para duas pessoas.
A segunda opção é a Pousada Sinhá Moça que também é uma excelente opção e conta com várias comodidades e café da manhã incluído, custando 386 reais por diária para duas pessoas.
Cuidados importantes ao visitar os pontos turísticos de Diamantina
Ao visitar os pontos turísticos de Diamantina, é essencial tomar alguns cuidados para garantir uma experiência agradável e segura. Primeiro, é importante estar atento ao clima da cidade. Diamantina está situada em uma região montanhosa, o que pode resultar em mudanças climáticas repentinas, com dias quentes seguidos de noites frias. Portanto, leve roupas adequadas e, se possível, uma capa de chuva, principalmente se for explorar as trilhas e cachoeiras da região.
Além disso, muitos pontos turísticos de Diamantina, como o Parque Estadual do Biribiri e as cachoeiras, exigem cuidados especiais com a preservação ambiental. Evite deixar lixo no chão e respeite as orientações dos guias e placas de sinalização. A cidade e seus arredores são um tesouro natural que deve ser preservado para as futuras gerações.
Outra dica importante é escolher calçados confortáveis e adequados para as trilhas e passeios em terrenos irregulares, especialmente em locais como o Parque do Rio Preto.
Ao visitar igrejas e museus, é fundamental observar as normas locais, como a proibição de fotografias em certos espaços. Por fim, ao explorar o Centro Histórico, esteja atento à preservação das construções coloniais, muitas das quais são patrimônio tombado.
Seguindo essas orientações, sua visita aos pontos turísticos de Diamantina será não apenas mais segura, mas também mais enriquecedora, permitindo que você aproveite ao máximo tudo o que essa cidade histórica tem a oferecer.
Perguntas frequentes
Diamantina é uma cidade histórica, fundada no século XVIII durante o ciclo do diamante, com ruas de pedra e casarões coloniais que preservam o charme de sua rica herança.
A Catedral Metropolitana de Diamantina, dedicada a Santo Antônio, está situada no centro histórico da cidade e foi concluída em 1940, após várias reformas ao longo dos anos.
A Casa da Intendência, construída entre 1733 e 1735, serviu como sede da Intendência dos Diamantes e hoje abriga a Prefeitura Municipal, sendo um importante marco arquitetônico da cidade.
A Vila do Biribiri, localizada a 13 km de Diamantina, é um patrimônio histórico com casas coloniais e cachoeiras. Destaca-se por sua história industrial e belezas naturais, incluindo a Cachoeira dos Cristais.